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Apenas sorrindo

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quarta-feira, 16 de março de 2011

Quem tem medo do diabo?

Reescrevi esse artigo porque concordo com cada palavra escrita....

Muita gente ainda acredita no diabo e alimenta crendices e fantasias que geram medo, traumatizam e paralisam muitas iniciativas de crescimento, imaginando que algumas posturas conduzem á condenação eterna, ao suplício no inferno e á perseguição ou sofrimentos nas mãos ou garras do chamado “coisa ruim”.
Tudo isso é imaginação popular, caracterizada em figuras e mitos criados para dominar por meio da ignorância. E, verdade seja dita, ao longo da história, os prejuízos na mentalidade popular foram imensos, mantendo crendices, fantasias e misticismos que só atrapalham a evolução humana.
Não existe o diabo, tampouco o céu e o inferno. Diabo é uma figura imaginária, criada para conduzir pelo temor, numa época que não se raciocinava. O mesmo ocorre com o céu e o inferno no que nada mais são que estados de consciência.
Como imaginar uma figura criada para perseguir e ferir? Como imaginar um Pai que coloca seus filhos para queimar eternamente? Não há lógica nisso.
Apesar do conto imaginário, instituído na mentalidade popular, ao longo dos tempos, com grande poder de traumatizar crianças, paralisar adultos e ameaçar a sociedade, a verdade é que ainda há resquícios dessa bobagem.
Aliás, não são apenas as figuras do diabo, do céu e do inferno. Muitos outros pontos obscuros e polêmicos ainda figuram no imaginário popular, pedindo apenas que paremos um pouco para raciocinar.
Deus é Pai. É justo e bom, misericordioso, onipresente, onipotente, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. Como poderia estar concorrendo com alguém que lhe roubasse os filhos? Que lógica há em se aceitar um ser que possa tanto quanto Deus? Este já não seria Deus.
O que ocorre é que nós, seres humanos, guardamos ainda dentro de nós muita vaidade e prepotência. Desejamos dominar, temos orgulho exacerbado, o egoísmo nos sufoca e usamos dessas artimanhas para impor nossa vontade. Pobres seres humanos que somos! Guardamos, isso sim, um diabo interior que tem ímpetos de violência, reações agressivas, desejos de impor, a exigir que o domemos. Paremos por aqui, nem é preciso continuar.

Fonte: Revista Espiritismo e Ciência, nº 76.

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