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Apenas sorrindo

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Esse é meu jeito de encarar a vida...apenas sorrindo!!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

SERVIR COM AMOR

No dicionário o significado é  prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções. Auxiliar, ajudar. Vem do Latim SERVIRE, "servir, atender", originalmente "ser escravo", de SERVUS.
Sinônimo de servir: agradar, auxiliar, convir, dar, exercer, favorecer, ministrar, ocupar e satisfazer.
Significado de Amor: Afeição viva por alguém ou por alguma coisa: o amor a Deus, ao próximo, à pátria, à liberdade.  Amor é um sentimento de carinho e demonstrações de afeto que se desenvolve entre seres que possuem a capacidade  demonstrar. O amor motiva a necessidade de proteção e pode se manifestar de diferentes formas: amor materno ou paterno, amor entre irmãos (fraterno), amor físico, amor platônico, amor à vida, amor pela natureza, amor pelos animais, amor altruísta, amor-próprio, etc.
O amor provoca entusiasmo por algo e interesse em fazer o bem. O amor a Deus demonstra uma ligação de caráter religioso, um sentimento de devoção e adoração. O amor de Deus é conhecido como amor Ágape, que é incondicional, único e impossível de ser descrito com exatidão. O amor a Deus é um mandamento em muitas religiões. É esse amor que estamos falando, pois o outro amor, o físico, se origina na sexualidade.
O amor tem um papel social, alimentando outros a executar ações e sentimentos de solidariedade.
Amor é amor. Faz buscarmos Deus, uma vez encontrado, você toma posse desse Amor, e passa a cuidar dos outros, que vem de Deus, sem olhar a quem. Portanto o Sinônimo de Amor é Deus, pois Deus é puro Amor.
Então agora é só unir as duas palavras Servir com Amor, estar em estado de comunhão com Deus. Essa escravidão descrita anteriormente, nada mais é do que fazer tudo para agradar a quem tudo nos dá, ser escravo do amor, ter Deus como seu dono e senhor, ser útil ao Onipotente, Onipresente e Onisciente, ao que tudo pode e tudo dá.
Quem dera podermos ser assim, mas enquanto não temos essa consciência, vamos tentando, sempre tentando, sem desistir. Vamos tropeçar, cair e levantar, mas precisamos lembrar que a excelência e mestria só vem com a insistência e a persistência.

Servir a Deus deveria ser o lema de toda humanidade, amor,  a consequência desse servir. Até conseguirmos esse equilíbrio teremos dificuldade desse amor universal, é esse amor e esse servir que nosso amado Mestre Meishu Sama tanto nos tenta ensinar, viver. O futuro, o Mundo de Miroku será esse período. De verdadeira, sublime e equilibrada forma de servir a Deus com amor. Para um dia servirmos a toda a humanidade.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

"A civilização do futuro "


Eu li um texto espírita intitulado  "A civilização do futuro ",  lembrei-me de imediato da missão que nosso Messias Meishu Sama, realizou em épocas tão difíceis e ignorantes. E em homenagem a Ele nesse dia 10 de fevereiro, faço esse texto, com passagens do texto que li, acrescentando minhas convicções. Houve um grande avanço tecnológico. Isso ninguém pode contestar, grande auxilio na luta entre o bem e o mal. O homem venceu a gravidade, alcançou o espaço e chegou à lua. Construiu máquinas capazes de vencer as distâncias entre os continentes, entre as nações.

Descobriu a cura de enfermidades até então tidas como terminais. Conseguiu erradicar da face da Terra outras doenças que dizimavam vidas ou sequelavam portadores.
Com todo o progresso tecnológico conseguido e a capacidade de comunicação instantânea, o homem não logrou sequer minimizar a saudade, preencher a solidão, acalmar a ansiedade, evitar a dor, a erradicar a doença e finalmente tornar desnecessária a morte.
Conquanto a humanidade avance a passos largos na conquista de melhores condições de vida, de aperfeiçoamento na produção de alimentos, vestuário, e outras tantas conquistas, não consegue deter a onda de violência que apavora os seres como indivíduos.  Não consegue erradicar o preconceito do coração do homem, a revolta dos povos vencidos, as catástrofes de toda ordem que assolam as nações.
Suficiente razão para nos perguntarmos: por quê?
Por que tanta miséria moral, diante de tantas conquistas intelectuais?
A resposta é simples. O homem só avançou na matéria, mas espiritualmente ainda caminha em passos lentos, arrasta-se, mas com inexplicável orgulho acredita saber tudo. Domina a ciência, mas não o invisível. Pesquisa tudo, mas só enxerga o que vê.
Na busca desenfreada por melhores condições materiais, o homem esquece de voltar sua atenção para ele mesmo, enquanto figura principal dessa engenharia toda. São importantes as conquistas intelectuais, porque as morais podem vir depois. Espirituais se tornam quase desnecessárias.  Homens intelectualmente desenvolvidos, podem melhor compreender o bem e o mal e optar pelo bem ?
Quando o homem se detiver diante do sofrimento alheio e a solução da dor alheia for sua prioridade moral, encontrará naturalmente o caminho que o conduzirá à felicidade.
Só teremos a nossa própria felicidade, fomentando a felicidade do próximo. Se somos todos irmãos, não podemos admitir que sejamos felizes, vendo os demais padecendo. Numa sociedade verdadeiramente civilizada todos terão o necessário para viver.
Por tanto ainda somos animais? Faz quanto tempo que Meishu Sama implanou seus ensinamentos? Ele partiu... deixou mestres para manter e ampliar seu plano. E o que estamos fazendo? O que conquistamos? Estamos mantendo e ampliando os objetivos de nosso messias? Você sabe que a inteligência é poderoso instrumento para fomentar o progresso da humanidade? Deus quer que as pessoas inteligentes usem-na para o bem de todos, usemos pois, para instalarmos o paraíso na terra. Vamos usar o orikari, ministrar muito johrei e encaminhar pessoas para ampliar a Obra Divina.
Se a "Terra representa um grão de areia diante do Universo infinito", avaliemos o que somos e o que podemos fazer para mostrar nossa partícula divina e provar ao Supremo Deus que nossa existência não foi em 

terça-feira, 1 de abril de 2014

O VALOR DO DINHEIRO


Vamos falar hoje em Gratidão monetária, vulgarmente chamada de dinheiro para Deus, mas muitos dizem....- E Deus precisa de dinheiro?
Deus não....mas a obra dele sim. Como fazer expansão sem dinheiro?
Como transformar nossas Igrejas em lugares confortáveis e paradisíaco sem dinheiro?
Como espalhar flores (ikenanas e minibanas), manter limpeza, pagar luz, água e telefone?
É muito engraçado ouvir os que se negam a entender o donativo, os argumentos são tão fúteis, que meus ouvidos doem, transformam a moeda de troca em algo tão valioso que as vezes superam o valor da própria vida.
O dinheiro pode comprar uma casa, mas não faz um lar se tornar nosso porto seguro.
Pode comprar um carro mas não pode comprar a segurança dele.
 Pode comprar um titulo, uma pessoa, mas não compra o respeito dela.
Compra um belo relógio, mas não compra o tempo.
Pode pagar um médico, mas não compra a saúde.
Mas a gratidão pode garantir a salvação de muitos antepassados, o pagamento de dividas de outras vidas e conceder a você a permissão de útil a obra divina.
A gratidão é o mesmo que dizimar, fazer oferta, com a sagrada intenção de edificar a casa do Senhor...e ainda muitas mentes preferem gastar com salão de jogos, bares, casa noturnas futilidades, compram dúzias de carteiras de cigarros, e latinhas de cerveja ou garrafas de whiskey, mas para entregar numa igreja, só aparecem moedinhas.
Depois reclamam que a vida está horrível, que está doente, desempregado e com a maior cara de pau usam essa frase....- Não entendo por que tudo pra mim dá errado. Fácil explicar....troca de valores, quem coloca a gratidão em segundo plano, valora o que não tem valor e substitui o que é fundamental pelo que é superfulo.
Saibam todos que estão lendo esse texto que a melhor forma de saber se estou certa  é colocando em pratica o que digo. Passe a ser um dizimista, fazer oferta, dar donativos, fazer gratidão, ou qualquer nome que seja, mas faça. E não importa a Igreja ou a religião.
A ordem dos fatores nesse caso altera muito o produto final.

Deus, Família e Trabalho, esta é a ordem que determina a vitória e sua felicidade.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Por favor, passe de culpar os arquitetos.




 Se as discussões recentemente travadas na Batalha de Ideias servem com indicação, parece que nós, arquitetos, estamos vivendo uma certa crise de confiança.
 Nenhuma nova visão utópica foi apresentada nos últimos 30 anos, todas essas inovações surgindo são apenas evidência, da temerosa relutância da arquitetura em enfrentar problemas complexos ou agir como um agente legítimo para a mudança em tudo; e depois tem o problema, manifestado por Rory Olcayto, de arquitetos sendo intimidados por seus clientes na execução de agendas questionáveis.
Essas interpretações - de arquitetos como mansos, cautelosos, respeitosos, com medo de responsabilidade - estão longe de ser o estereótipo do arquiteto como artista megalomaníaco. os egos fora do controle dos arquitetos, a falta de senso comum, e a falta de respeito pelas pessoas que seus projetos deveriam servir.
Então arquitetos são muito tímidos para afirmar sua experiência? Ou são inspirados em Roark, e têm o ego inflado ao ponto de "não darem ouvidos às pessoas"?
Na verdade ambos. E é aqui que está o problema.
A visão  é dirigida contra uma sub-seção especial de arquitetos: por um lado, o grupo que nós já chamamos aqui de "starchitects", ou mais precisamente, os arquitetos de renome que muitas vezes são chamados para fornecer um "ícone", ou mesmo para simplesmente provar, acima de qualquer suspeita, que a entidade financiadora do edifício "se preocupa com o bom projeto". Por outro lado, geralmente são práticas relativamente anônimas e sobretudo grandes, que são adeptas a satisfazer os desejos de seus clientes comerciais - as práticas que fazem um mantra de altas proporções de espaços rentáveis e com baixos custos de construção.
No entanto, nem todos os arquitetos podem ser classificados nesses dois grupos - ou pelo menos muitos fazem o seu melhor para evitar cair na armadilha - e são essas pessoas desafortunadas que sofrem desta crise de confiança. São os humanistas que se recusam a apresentar o seu trabalho como um jogo puro de finanças, e não desejam reduzi-lo a alguma noção arbitrária de cultura para seu próprio bem.
 Eles são os únicos que têm sido sugados para um ciclo vicioso da galinha-e-do-ovo, onde perder uma luta para manter relevância leva à uma crise de confiança, o que leva a soluções de projeto "dóceis",  que por sua vez levam a uma redução ainda maior de relevância. Qual crise veio primeiro: a confiança ou relevância? Como começou esse ciclo?
   Em sua incessante busca durante os anos 1960 e 70 para descobrir as origens e os mecanismos de poder, as ideias do filósofo francês vieram permear toda nossa cultura, mudando para sempre o modo como nós pensamos em relação às pessoas que detém o poder. Nestas teorias o poder está nas mãos dos políticos (ou do guarda da prisão), e os arquitetos estão totalmente despreparados para lidar com eles.

Essa atitude ainda corre nas veias da profissão, e enquanto se mantém como uma solução eficiente ao problema do poder, cada vez mais o público está vendo por trás dos panos; arquitetos estão fazendo pouca coisa além de moldar as propostas que as próprias comunidades estão concebendo, simplesmente aplicando uma camada de conhecimento técnico para fazer essas propostas possíveis - daí a luta da arquitetura para permanecer relevante.Quando de repente se viram conscientes do poder que exercem e, ainda, totalmente inexperientes para lidar com ele - e com algumas das maiores falhas do modernismo ainda frescos em suas memórias - arquitetos recuaram frente a soluções ousadas, fortes e confiantes. O antídoto para seu poder era a participação comunitária, e quanto mais dela, melhor.

Além do mais, essas batalhas pela confiança e relevância não são travadas exclusivamente nos interesses egoístas da profissão. Sem o fundo criativo dos arquitetos, estas propostas voltadas para a comunidade são limitadas em sua visão, apresentando versões camufladas de uma realidade já presente, ao invés de ideias para um futuro melhor - um pouco como a famosa piada de Henry Ford: "Se eu tivesse perguntado às pessoas o que elas queriam, teriam dito cavalos mais rápidos."
Esta é a origem da cultura que tanto desapontou muitos 'palestrantes' na Batalha de Ideias. Arquitetos têm se apoiado em um canto onde a sua capacidade de propor novas ideias é mínima, o o medo de qualquer coisa que não tem automaticamente amplo apoio público é enorme, e ainda por cima de tudo isso, graças a um braço separado da profissão que não compartilha de suas preocupações humanistas, a percepção do público sobre os arquitetos permanece a do egoísta esotérico.

 Uma vez distintos dos membros "venenosos" da profissão, os arquitetos humanistas devem aceitar seu poder. Provavelmente muitos deles recusarão esta sugestão (é muitas vezes acreditado que a aceitação de poder é o primeiro passo para abusar dele); porém, é um passo crucial. Afinal, admitir que você tem um problema é o primeiro passo para lidar com ele, e uma crise de confiança não será resolvida com mansidão. Como então estes arquitetos mudam seu destino? A primeira parte do processo é se separar das porções desagradáveis de sua própria profissão.  claramente que muitos arquitetos se preocupam bastante nas pessoas para quem estão projetando. Como é que então podem ser confundidos com outros tipos de arquitetos que claramente não o fazem? O conceito de uma profissão única que caminha para uma única direção é falsa e prejudicial.

Finalmente, a parte mais importante do processo é a aprender. Os arquitetos devem aprender sobre o poder e como ele se manifesta em seus projetos. Eles devem aprender como exercer o poder de forma responsável. Isso vai ser difícil, Foucault construiu uma carreira inteira em torno de uma tentativa de compreender o poder, por isso é seguro dizer que os arquitetos não serão capazes de entender tudo isso da noite para o dia.

Felizmente, no entanto, há um precedente: por um breve período em torno dos anos 60, um certo tipo de arquiteto prosperou que tinha toda a confiança dos modernistas, mas um respeito maior ainda pelas pessoas para quem eles projetavam, e uma compreensão muito maior dos princípios humanistas.  As ações de arquitetos deveriam se espelhar, assim que se livrarem da crise e adotarem uma nova (e com sorte, melhorada) era de arquitetura consciente e ainda sim confiante.