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Apenas sorrindo

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Esse é meu jeito de encarar a vida...apenas sorrindo!!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

SÓ SE TORNA UM BOM TRABALHADOR SE FOR UMA BOA PESSOA

Trabalhar é muito bom, mas ser o melhor no seu trabalho é perfeito, vai aqui dicas para você se destacar e  harmonizar suas atividades com sua vida pessoal e profissional.


  1. TENHA HUMILDADE: não hesite em pedir ajuda a um colega ou chefe na hora de executar uma tarefa, assim você se aproximará de pessoas, deixando abertura para que o mesmo ocorra com elas.
  2. NÃO QUEIRA ABRAÇAR O MUNDO: para conseguir concluir com exito as tarefa é preciso ter foco. Concentre-se em seu trabalho e faça dele o melhor.
  3. DESAFIE-SE DIARIAMENTE: criar objetivos diários e batalhar para conquistá-lo. Inove na criação de um conteúdo, e surpreenda primeiro a você mesmo depois aos outros.
  4. DESFRUTE SEUS MOMENTOS DE FOLGA: descaso é descanso. Não misture as coisas, se trabalhar demais se esgota e se afasta da família e amigos. Planeje, passeios e relaxe. 

 A felicidade é um estado permanente de satisfação intima, contentamento e realização. Qualidade de vida em ambiente de trabalho é um desses fatores.
No mercado competitivo, essa qualidade gera resultados positivos tanto para a empresa, como para o trabalhador.
O aumento da produtividade de colegas, chefes, a melhora da saúde, sustentabilidade e o relacionamento interpessoal são alguns dos benefícios que a qualidade de vida pode trazer.
A empresa que promove todos esses aspectos, desenvolve e descobre talentos. Incentiva a crescente busca de conhecimento e cria interação.
O bem estar no trabalho estão ligados diretamente á boa convencia de chefes, colegas, incentivo, boa remuneração, reconhecimento e até mesmo o próprio trabalho executado.
 Sucesso depende de você e da boa convivência com colegas e chefes.

sábado, 14 de setembro de 2013

Arquitetura e Urbanismo - o curso que te faz completo.

O curso de arquitetura e Urbanismo,  se estrutura de forma interdisciplinar, o que permite tanto a inter-relação entre as disciplinas que compõem a grade curricular, como convênios com entidades, instituições e empresas públicas e privadas, numa aproximação entre o que se aprende na faculdade e as necessidades sociais. As disciplinas do curso se complementam, simultaneamente, respeitando o estágio de formação do aluno, e se tornam mais complexas à medida que o estágio de formação progride. Isto permite eleger como objetivo principal do curso a formação de um profissional com visão plena das questões técnicas pertinentes à sua área de atuação, sem se esquecer da dimensão humana pertinente a todas as profissões.

A profissão de arquiteto requer profissionais reflexivos e críticos para o desenvolvimento de projetos de edificações, de planejamento urbano, de paisagismo, que sejam preocupados com o meio-ambiente e com as práticas culturais de nossa época, seja nos planos simbólico e/ou pedagógico – enquanto formação do ser. No curso de arquitetura e Urbanismo, Teoria e a História da Arte e da Arquitetura aliam-se à tecnologia para mostrar ao aluno os procedimentos mais adequados a serem aplicados, tanto no plano da avançada contemporaneidade quanto nas soluções tradicionais que podem ser resgatadas dentro de uma visão de economia, beleza e estabilidade.
O projeto de arquitetura combina os conhecimentos práticos e teóricos na busca de soluções intermediárias entre a arte e a ciência, a teoria e a prática, o novo e a tradição, a criação e o instrumento.

A CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO FEDERAL DO AMAPÁ - Minha pequena homenagem a terra que me acolheu quando ainda era território.


Desde a época do Império já se discutia o controle de áreas fronteiriças no Brasil, a serem administradas pelo Poder Central. Com a chegada da República as discussões foram mais sólidas chegando à criação de Territórios Federais.
“... Porém, espaço geográfico nacional assim denominado, somente passou a fazer parte da organização político-administrativa brasileira, a partir de 25 de fevereiro de 1904, quando o Congresso Nacional, através da Lei nº 1.181, autorizou o Governo Federal a administrar o Acre que, em 17 de novembro de1903, havia sido incorporado ao Brasil, mediante a assinatura com a Bolívia do Tratado de Petrópolis. Presidia o país, Rodrigues Alves que em decorrência dessa prerrogativa, dia 7 de abril, editava o Decreto-Lei nº 5.188, elevando à região acreana a condição de Território, dividido em departamentos, governados por prefeitos nomeados e diretamente subordinados à Presidência da República.” ¹
Com a revisão constitucional de 3 de setembro de 1926, o artigo 34 parágrafos 16 e 31 davam autonomia para nossos governantes criarem territórios fronteiriços e administrá-los. Porém, o que fizeram foi continuar com a criação de núcleos coloniais. Quando Vargas assume o Poder no Brasil em 1930, retomadas preocupações peia soberania brasileira nessas áreas e as Constituições de 1934 e a de 1937 deram mais força para implementações e controles por parte do Governo Central de áreas fronteiriças.
“O anúncio de Vargas de integrar ao contexto nacional áreas longínquas, inóspitas e insalubres, marcadamente amazônicas, para que ‘deixasse de ser um capítulo da geografia para ser um capítulo da História da Civilização’, ocorreu quando esteve em Manaus em 10 de outubro de 1940. A inicial ação presidencial baseada nessa disposição, entretanto, foi econômica, dois anos após, reativando a exploração de borracha nativa em associação com os Estados Unidos, que não contemplou, efetivamente, regiões em que se projetava a autonomia.
“Em 13 de setembro de 1943, as terras amapaenses que até então pertenciam ao estado do Pará foram transformadas em Território Federal do Amapá por decisão do Governo Federal, na época representado pelo presidente Getúlio Vargas. Mas afinal, oque significava, naquela época, tornasse um ‘território federal’? Acima de tudo, tal condição dava ao Governo Federal total controle sobre a região, o que significava dizer: Em anexo o Decreto -lei
• Os governadores do território seriam escolhidos diretamente pelo presidente da República;
Não existiria uma Assembleia Legislativa, formada por deputados eleitos pela população local, fazendo leis próprias para a região, pois todas as leis ou medidas administrativas eram tomadas pelo Governo Federal ou por seus representantes no Amapá;
• A exploração das riquezas econômicas atenderia, em primeiro lugar, às necessidades e interesses do Governo Federal;
• A segurança da região seria responsabilidade do Governo Federal, sendo para isso criada a Guarda Territorial que objetivava manter a ordem interna, cabendo às Forças Armadas o controle das fronteiras.


Dessa maneira, entre os anos de 1943 até a transformação do território em estado, em 1988, a sociedade amapaense não teve o controle do seu próprio destino. Mas quais seriam os interesses dos governantes, na época, ao transformar o Amapá em Território Federal? De forma geral, os interesses que envolveram tal decisão foram:
• Segurança militar: na época, o mundo vivenciava a II Guerra Mundial, havendo uma preocupação do Governo Federal em controlar diretamente regiões de fronteiras, menos povoadas e desenvolvidas economicamente;
• Interesses econômicos: Como o Amapá possui uma localização privilegiada, sendo a porta de entrada do rio Amazonas, a administração direta da região daria ao Governo Federal um maior controle das riquezas da Amazônia.

VOCÊ SABIA: durante a II Guerra Mundial, foi construída no município de Amapá, a 300 quilômetros de Macapá, uma base aérea, administrada pelos Estados Unidos da América. A base aérea do município de Amapá tinha como objetivos defender o território americano de um ataque inimigo e garantir a operação de aviões da marinha dos Estados Unidos empenhados na guerra antissubmarina e nas atividades de salvamento de aviões no mar. Entre os anos de 1942 e 1945, o movimento de aviões e militares norte-americanos foi intenso. Atualmente, restam somente ruínas da antiga base, que está sendo transformada em um “museu aberto”.

VOCABULÁRIO:
• AMAPÁ A palavra é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região norte do Brasil, na época do descobrimento. Já o nome do município de Amapá, assim como a do estado do Amapá originou-se de uma espécie de árvore brasileira ou amazônica chamada amapazeiro, que possui um tronco volumoso, cerca de um metro de diâmetro na base e casca espessa, por onde escorre um leite branco conhecido como leite do Amapá;

• TERRITÓRIO FEDERAL Áreas administradas pelo Poder Central, resultante de aquisição ou incorporação, juridicamente, denominado de Território, começou com os Estados Unidos da América, no século XIX, que ampliou substancialmente sua extensão.

DECRETO-LEI Nº 5.812, DE 13 DE SETEMBRO DE 1943


Cria os Territórios Federais do Amapá, do Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã e do Iguassú.

O Presidente de República, usando da atribuïção que lhe confere o artigo 180 e nos têrmos do art. 6º da Constituïção,
decreta:

Art. 1º São criados, com partes desmembradas dos Estados do Pará, do Amazonas, de Mato Grosso, do Paraná e de Santa Catarina, os Territórios Federais do Amapá, do Rio Branco, do Guaporé, de Ponta Porã e do Iguassú. (Vide Decreto nº 6.550, de 1944)
§ 1º O Território do Amapá terá os seguintes limites:
- a Noroeste e Norte, pela linha de limites com as Guianas Holandesas e Francesa;
- a Nordeste e Leste, com o Oceâno Atlântico;
- a Sueste e Sul, o canal do Norte e o braço norte do rio Amazonas até à foz do rio Jarí;
- a Sudoeste e Oeste, o rio Jarí, da sua foz até às cabeceiras na Serra do Tumucumaque;
§ 2º O Território do Rio Branco terá os seguintes limites:
- a Noroeste, Norte, Nordeste e Leste, pelos limites com a República da Venezuela e Guiana Inglesa;
- a Sueste e Sul, pelo rio Anauá, até sua foz no rio Branco, e por êste à sua confluência com o rio Negro;
- a Sudoeste, subindo pelo rio Negro da foz do rio Branco até à foz do rio Padauari e por êste até à foz do rio Mararí e subindo às suas cabeceiras na Serra do Tapirapecó.
§ 3º O Território, do Guaporá terá os seguintes limites:
- a Noroeste, pelo rio Ituxí até à sua foz no rio Purús e por êste descendo até à foz do rio Mucuim;
- a Nordeste, Leste e Sueste, o rio Curuim, da sua foz no rio Purús até o paralelo que passa pela nascente do Igarapé Cuniã, continua pelo referido paralelo até alcançar a cabeceira do Igarapé Cuniã, descendo por êste até a sua confluência com o rio Madeira, e por êste abaixo até à foz do rio Gi-Paranã (ou Machado) subindo até à foz do rio Comemoração ou Floriano prossegue subindo por êste até à sua, nascente, daí segue pelo divisor de águas do planalto de Vilhena, contornando-o até à nascente do rio Cabixi e descendo pelo mesmo até à foz no rio Guaporé;
- ao Sul, Sudoeste e Oeste pelos limites com a República da Bolívia, desde a confluência do rio Cabixí no rio Guaporé, até o limite entre o Território do Acre e o Estado do Amazonas, por cuja linha limítrofe continua até encontrar a margem direita do rio Ituxí, ou Iquirí;
§ 4º Território de Ponta Porá terã os seguintes limites:
 - a Oeste e Noroeste, pelo rio Paraguai desde a foz do rio Apa até à foz do ria Miranda;
- a Nordeste, Léste e Sueste, pela rio Miranda, desde à sua foz no Paraguai, até à foz do rio Nioaque, subindo por êste até à foz do córrego Jacarèzinho, segue subindo por êste até à sua nascente e daí em linha reta e sêca, atravessa o divisor de águas entre o Nioaque e Carandá até à nascente do córrego Laranjeira, desce por êste até à sua foz no rio Carandá, continua descendo por êste até à foz no rio Taquarussú, prossegue até à foz do ribeirinho Corumbá, sobe por êste até à foz do rio Cangalha, subindo até à sua nascente, daí segue pelo divisor de águas até à nascente do rio Brilhante, desce por êste até à sua foz no rio Ivinheima, continua por êste abaixo até à sua foz no rio Paraná, descendo por éste até à fronteira com o Paraguai, na Serra do Maracajú;
- ao Sul e Sudoeste, com a República do Paraguai, acompanhando o limite internacional, até à foz do rio Apa;
§ 5º O Território do Iguassú terá os seguintes limites:
- ao Norte, Noroeste, Leste e Sueste, o rio Ivaí desde à sua foz no Paraná até à confluência do rio Tapiracuí, subindo por êste até à foz do arroio Saltinho e por êste até às suas cabeceiras, daí numa linha reta e seca até às nascentes de rio D´Areia descendo por êste até sua foz no rio Pequiri, subirdo por êste até à foz do rio Cascudo e subindo por êste até às suas nascentes e daí, por uma linha reta e sêca até às cabeceiras do rio Guaraní, descende por êste até a sua confluência no rio Iguassú, sobe por êste até à foz do rio Butiá, sobe pelo rio Butiá até à suas nascentes, de onde segue em linha reta até as cabeceiras do Iageado Rancho Grande, descendo par êste até a sua foz no rio Chopi, descendo até à foz do rio das Lontras e subindo por êste até às suas nascentes no morro da Balisa, no divisor de águas, entre os rios Uruguai e Iguassú, pelo qual divisor prossegue até encontrar as nascentes do lageado Santa Rosa, descendo por este até à sua foz no Chapecó, ainda subindo por êste até à foz do lageado Norte, pelo qual sobe até às suas nascentes e daí as cabeceiras do lageado Tigre e por êste abaixo até sua foz no rio Chapacózinho, descendo por êste até à foz do lageado Paulo e subindo pelo lageado Paulo às sua cabeceiras, daí em linha reta às cabeceiras do Iageado Torto, por êste até à confluência no rio Ressaca, descendo por êste até à foz no Iraní e descendo por êste até sua foz no rio Uruguai;
- ao Sul o rio Uruguai, da foz do rio Iraní até a foz do rio Paperiguassú, nos limites com a República Argentina;
- a Sudoeste, Oeste e Noroeste, a linha internacional com as Repúblicas da Argentina e do Paraguai.

Art. 2º Passam para a Domínio da União os bens que, pertencendo aos Estados ou Municípios na forma da Constituição e das leis em vigor, se acham situados nos Territórios delimitados no artigo precedente.
Art. 3º A administração dos Territórios federais, ora criados, será regulada por lei especial.

Art. 4º O presente decreto-lei entra em vigor a 1 de outubro de 1943, revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, em 13 de setembro de 1943; 122º da Independência e 55º da República.

GETÚLIO VARGAS
Alexandre Marcondes Filho
A. de Sousa Costa
M. J. Pinto Guedes
Henrique A. Guilhem
João de Mendonça Lima
Osvaldo Aranha
Apolônio Sales
Gustavo Capanema
Joaquim Pedro Salgado Filho.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Ao pé do Farol



“ Li, certa vez que, ao pé do Farol, não há luz. Mas, e o que dizer, quando falamos não de uma proximidade geográfica, mas emocional, como na relação entre pai e filho, por exemplo?
Somente hoje, distante de meu pai, vejo o suficiente para enxergar, com relativa nitidez, a luz de seu Farol e para compreender a liberdade acolhedora de seu amor que, à época eu percebia como sufocante e limitador.


Foi preciso jogar-me ao mar, navegar nas ondas e intempéries daquilo a que chamamos vida, para vislumbrar não somente em que me tornei, mas também para reconhecer a segurança do porto de onde parti.
Só assim pude entender não apenas o que hoje sou, mas de que raízes brotei… Lembro-me de, quando jovem, ter dado a meu pai um livro do genial poeta Kahlil Gibran. No capítulo “Dos Filhos”, Gibran escreve: “Vossos filhos não são vossos filhos. São filhos e filhas da ânsia da vida por si mesma.” Eu, como todo jovem, clamava por liberdade.
E,como jovem, ignorante e esquecido dos perigos do desconhecido, enxergava apenas o mar que à minha frente se expandia.

Dar o livro a meu pai era como dizer a ele: “me deixa viver, me conceda a liberdade plena da experiência.”
Lembro que toda vez que discutíamos sobre liberdade ele me falava dos perigos que a vida nos reserva.

Mas eu, que estava ao pé do Farol, enxergava apenas a beleza do horizonte e meus olhos não percebiam a dureza do percurso…
Hoje sou pai.
Os filhos crescem, amadurecem, e percebo que, como muitos pais, continuo a tratá-los como se tivessem sempre a mesma idade, a mesma mentalidade, as mesmas fraquezas… Como hoje eu entendo que, para aprender a navegar, precisamos desafiar os tormentos e as borrascas do mar, é chegada a hora de aceitar um dos inevitáveis desígnios da vida: se nossos filhos estão ao pé do Farol, eles só poderão ver a luz se entrarem mar adentro…
E o melhor que podemos fazer, é desejar-lhes boa viagem. E torcer para que carreguem consigo um pouco de suas raízes. “

Quando éramos crianças, muitos de nós,  estavámos acostumados  a pedir a bênção aos nossos pais a qualquer hora que saíssemos ou chegássemos em casa, naquele apressado “Bença, pai!”, “Bença, mãe!” tão apressado que quase não ouvia a resposta. Todos nós, quando crianças, estávamos tão acostumados a pedir a bênção dos pais que, quando saíamos sem ela, parecia-nos que faltava algo à nossa segurança ou ao sucesso de nossos planos.

Hoje, passados os anos, tenho profunda consciência da importância da bênção dos pais na vida dos filhos. As Sagradas Escrituras também nos alertam sobre a necessidade dessa bênção. A Bíblia está repleta de passagens indicando a importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos. Os pais são os cooperadores de Deus na criação dos filhos e, dessa forma, são também um canal aberto para que a bênção divina chegue a eles.

Tem uma passagem que diz:  “Honra teu pai e tua mãe, como te mandou o Senhor, para que se prolonguem teus dias e prospereis na terra que te deu o Senhor teu Deus”. Dessa forma, Deus promete vida longa e prosperidade àqueles que honram os pais. São Paulo disse que esse é “o primeiro mandamento acompanhado de uma promessa de Deus”.

Os Provérbios estão cheios de versículos que trazem a marca da presença dos pais. Eis um deles: “A bênção paterna fortalece a casa de seus filhos, a maldição de uma mãe a arrasa até os alicerces” Esse versículo mostra que a bênção dos pais (e também a maldição) não é simplesmente uma tradição do passado ou mera formalidade social. Muito mais do que isso, nos assegura que a bênção dos pais é algo eficaz e real, isto é, um meio que Deus escolheu para agraciar os filhos. O Senhor quis outorgar aos pais o direito e o poder de fazer a Sua bênção chegar aos filhos. É a forma que Deus usou para deixar clara a importância dos pais. Vejam estas passagens:

“Ouvi, meus filhos, os conselhos de vosso pai, segui-os de tal modo que sejais salvos. Pois Deus quis honrar os pais pelos filhos, e cuidadosamente fortaleceu a autoridade da mãe sobre eles. Quem honra sua mãe é semelhante àquele que acumula um tesouro. Quem honra seu pai achará alegria em seus filhos, será ouvido no dia da oração. Honra teu pai por teus atos, tuas palavras, tua paciência, a fim de que ele te dê sua bênção, e que esta permaneça em ti até o teu último dia. Pois um homem adquire glória com a honra de seu pai, e um pai sem honra é a vergonha do filho. Como é infame aquele que abandona seu pai, como é amaldiçoado por Deus aquele que irrita sua mãe!”.

Esses versículos mostram a grande importância que Deus dá aos pais na vida dos filhos e, de modo especial, à bênção paterna e materna. Infelizmente, muitos pais já não sentem a prerrogativa de que Deus lhes deu para educar formar e abençoar os filhos. Muitos já não acreditam no poder da bênção paterna e nem mesmo ensinam os filhos a pedi-la.

Os pais têm uma missão sagrada na terra, pois deles dependem a geração e a educação dos filhos de Deus. Eles são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas divinas.
Se nós pudéssemos diariamente ter nosso encontro pessoal com Deus antes de sairmos para nossos compromissos, será que nos lembraríamos de pedir sua benção? No ensinamento de hoje tem um trecho que diz:” Deus deseja abençoá-lo com todas as coisas boas, mas você, freqüentemente, não está preparado para recebê-las.” Será que muitos de nossos sonhos não se concretizam porque não estamos preparados, não temos merecimento ou não temos a benção para alcançar o sucesso?

Toda vez que saímos de casa, pedimos a benção de nossos pais, para que tudo corra bem durante o dia? E para quem não mora com os pais, diariamente antes de sair de casa, faz oração para ter um dia abençoado? Como Meishu Sama diz em outra parte do ensinamento: “Se você quer sobreviver às grandes purificações, terá que se esforçar e qualificar-se servindo à Causa. Terá que elevar as suas vibrações até o nível em que possa receber as bênçãos divinas.”

Vamos nos esforçar em receber diariamente a benção de Deus através de nossos pais, afinal, como disse anteriormente: “ Os pais têm uma missão sagrada na terra, pois deles dependem a geração e a educação dos filhos de Deus. Eles são os primeiros mensageiros de Deus na vida dos filhos, sobre os quais têm o poder de atrair as dádivas divinas.”

Prestem atenção ao salmo de hoje, onde se diz: “ Sabei, ó homem! Não sois legítimos donos da vida. Ela permanece inteira nas mãos do Criador.”

Neste ano que ainda está no seu início, vamos criar um grande objetivo pessoal, mas não egoísta, pensem de forma altruísta, no que a benção que vocês querem alcançar será útil a Obra Divina e a sociedade em geral. Quem quiser se empenhar no encaminhamento, faça seu máximo, quem quiser se empenhar no donativo de gratidão, faça seu máximo, quem quiser se empenhar na prática do johrei, faça seu máximo, mas, sempre em sintonia Deus.

Tenho altar do lar em casa e antes de sair, sempre faço minha oração peço que Deus me abençoe e que eu possa ser útil, que tenha saúde e sabedoria para servir em sintonia com a Sua Vontade. Se eu não entrar em sintonia diariamente com Meishu Sama, o dia fica esquisito.

Não importa qual seja a idade do filho, ele sempre deve pedir a bênção de seus pais. E também não importa se o velho pai é um doutor ou um analfabeto, o filho não deve perder a oportunidade de ser abençoado por ele, se possível todos os dias, mesmo já adulto.

Quem ainda tem seus pais (ou apenas um deles) não perca a oportunidade que Deus lhe dá de lhes beijar as mãos e lhes pedir a bênção, para que Deus o abençoe, guiando seus passos e protegendo sua vida.



Para quem é filho, procure respeitar o sentimento de seus pais. Muitas discussões entre casais ocorrem por causa dos filhos e muitas dessas discussões ocorrem sempre na frente dos filhos. Todos se desrespeitam.
Quando alguém diz que fala o que pensa doa a quem doer, tem que ter clareza que também tem que aprender a ouvir, mesmo que doa.

Muitos escutam, mas não ouvem, outros falam, mas não dizem nada, alguns enxergam, mas não vêem a essência das coisas. Por isso, pensem bem quando quiserem lutar por seus ideais, respeitem o limite e a liberdade das pessoas a sua volta, para também ser respeitado.


Vamos orar muito a Deus , para que nossa vida não se transforme numa rotina massacrante, acomodados em nossa posição de conforto. Não podemos deixar de sonhar, de buscar a excelência na fé e na vida. Tem muito membro e muito sacerdote que vive assim, acomodado, acha que já atingiu seu máximo, estes tem que tomar muito cuidado. Quando resolver mudar, pode ser tarde demais.....

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A mentira ( fofoca)


Certa vez, uma jovem foi ter com um sábio para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas.
Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles.
Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal - sem nenhum proveito para ninguém.
O sábio disse:
- Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar um dever. Você deverá comprar uma galinha no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá arrancar as penas e ir espalhando-as. Não pare até ter depenado completamente a ave. Quando tiver feito isso, volte e me conte.
Ela pensou como os seus botões que era mesmo um dever muito singular!
Mas não objetou. Comprou a galinha, saiu caminhando e arrancando as penas, como ele dissera. Depois voltou e contou ao sábio.
- Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte do dever. Agora vem o resto.
- Sim senhor, o que é?
- Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas.
- Mas senhor é impossível!  A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas!
- É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com as palavras tolas que você deixa sair?  Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance? Será que você conseguiria seguí-las e cancela-las se desejasse?
- Não, senhor.
- Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho.  Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!! Pense nisso...

Usando apenas lindas palavras...

terça-feira, 9 de julho de 2013

O DIREITO À CIDADE E O INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL


O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), entidade de representação dos arquitetos e urbanistas brasileiros, com noventa e dois anos de história, constituída em todos os Estados da Federação e um dos responsáveis pela pauta da Reforma Urbana desde 1963, reafirma, no contexto dos movimentos que tomaram as ruas do país, seu compromisso histórico com a democracia, o desenvolvimento, a cultura e o bem-estar do povo brasileiro.
 
O IAB apoia e se solidariza com tais manifestações populares que visam ampliar conquistas sociais, qualificar a representação política, a transparência nos gastos públicos e melhorar as cidades e seus serviços.
 
Contando com duas megacidades de interesse global e dezoito metrópoles, o sistema urbano brasileiro precisa ser tratado em sua dimensão estratégica para o desenvolvimento econômico do país e inclusão social das populações historicamente marginalizadas. Nesse sentido, a universalização dos serviços públicos é uma exigência democrática – bem como importante expressão do Direito à Cidade.
 
A democracia veio para ficar. As cidades precisarão corresponder a esta dimensão política.
Toda ação sobre a cidade é constituída de consequências sociais.

 
Agenda Pública

Tendo presente que a Presidente da República situou, entre os temas levantados pelas ruas, cinco pontos principais, o IAB, nesta Manifestação, visando o encaminhamento de soluções, propõe a seguinte Agenda, com aqueles aspectos mais proximamente correlacionáveis à arquitetura e ao urbanismo, ou seja, (i) a Mobilidade e o Planejamento, (ii) a Mobilidade e a Habitação e (iii) a Transparência e o Projeto.
 
1. Mobilidade e Planejamento
 
O privilégio ao transporte rodoviário alcançou o impasse, em prejuízo de todos, mas, em especial, dos mais pobres, que dependem do transporte público. A mobilidade, o uso da terra e a habitação são funções urbanas indissociáveis, que demandam políticas públicas articuladas em sistema de Planejamento permanente. O improviso e a discricionariedade não são compatíveis com o nível de desenvolvimento atingido pelo país.
 
O IAB considera indispensável privilegiar o transporte público de alto rendimento para os deslocamentos casa-trabalho, que são a maior parte dos deslocamentos urbanos, articulado a rede multimodal que atenda à diversificação de motivações, característica da contemporaneidade. Inclui-se, melhorar o espaço público de pedestres para uso seguro e acessível e implantar ciclovias, metas desejáveis também para o aumento da qualidade de vida e de saúde da população.
 
Nesse sentido, o IAB PROPÕE
 
(i) a implantação nos municípios e cidades metropolitanas de Sistemas de Planejamento Urbano ou Metropolitano permanentes, tratados como função de Estado; (ii) a criação de um Fundo Financiador de Estudos de Mobilidade; (iii) condicionar o investimento público em mobilidade à existência de Planos Urbanos e Metropolitanos de Mobilidade, elaborados conforme princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana.

2. Mobilidade e Habitação
 
A expansão exagerada do território urbano agrava os problemas de circulação. A provisão de novas moradias, sejam ricas ou pobres, precisa inserir-se no tecido urbano existente, evitando ampliar a área ocupada pela cidade – diferentemente do que fazem os privilégios aos negócios imobiliários ou, até mesmo, a construção de conjuntos residenciais no Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Garantir crédito habitacional diretamente às famílias, sem intermediação de empresas construtoras, ajudará a conter o espraiamento das cidades. Igualmente, a urbanização e a regularização fundiária das “cidades informais”, dos loteamentos e favelas, é fator de aproveitamento da cidade já ocupada e ação favorável à sustentabilidade ambiental, econômica e social.
 
Nesse sentido, o IAB PROPÕE
 
(i) a criação de uma Meta Nacional de Urbanização de favelas e loteamentos das periferias; (ii) a formulação de um Programa de Universalização do Crédito Imobiliário diretamente às famílias, acessível sem burocracia, que lhes permita escolher onde morar, como comprar ou construir sua habitação; e (iii) oferecendo às famílias Assistência Técnica, seja para aquisição ou melhoria da casa ou a eliminação de riscos geotécnicos, ambientais e construtivos.
 
3. Transparência e Projeto
 
O IAB tem convicção de que um dos fatores determinantes para o aumento de custo das obras reside na ausência de Projeto Completo. Quando a obra pública é licitada a partir apenas do chamado “Projeto Básico” ou do “Anteprojeto” transfere-se à construtora vencedora da licitação a tarefa de detalhar e completar o projeto. Tal promiscuidade entre projeto e obra é indutora de reajustes e superfaturamento – e fator estimulante de corrupção. As obras públicas devem ser licitadas somente a partir de Projeto Completo. Quem projeta, não constrói.
 
O IAB PROPÕE
(i) impedir licitação de obras a partir de Projeto Básico ou de Anteprojeto exigindo Projeto Completo, com a modificação dos artigos correspondentes da Lei 8.666/93 e da Lei 12.462/2011 (RDC); (ii) garantir-se recursos específicos para o custeio de Projetos Completos, considerando-os como investimento autônomo, dissociando-o dos orçamentos de obras.
Ainda, o IAB PROPÕE
(iii) regulamentar o artigo 13, parágrafo 1º, da lei 8.666/93, que considera “preferencial” a realização de concurso para a escolha de projetos de obras públicas, tornando obrigatória a sua realização, de modo a se alcançar a isenção e autonomia entre projeto e obra. Ademais, cada obra pública precisa ser considerada como um instrumento para qualificar o ambiente urbano – e o concurso de projeto, escolhendo a melhor proposta, é sua garantia.
 
Finalmente, o Instituto de Arquitetos do Brasil reafirma a sua convicção no valor das instituições republicanas, estáveis e democráticas, condição indispensável para garantir o Direito à Cidade a todo cidadão brasileiro e para alcançar o desenvolvimento, a inclusão social e o bem-estar da populaçã
o

sábado, 22 de junho de 2013

O filme “Amor” e a Longevidade com qualidade de vida.




Caros amigos, profissionais arquitetos e da área da saúde.
Alguns assuntos ocupam especial importância nas discussões sobre a viabilidade e adequação
dos ambientes de saúde e respectivas necessidades decorrente do ajuste das pessoas a cada
período da vida.
A população brasileira, que atingiu mais de 190 milhões de habitantes segundo o Censo 2010 do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem 18 milhões de pessoas acima dos 60
anos de idade, o que já representa 12% da população brasileira. Há dez anos o número de
idosos era de 14,5 milhões, ou apenas 8% da população total.
Em 2020 o Brasil terá 30 milhões de pessoas nestas condições e em 2050 o país apresentará
uma estrutura etária muito semelhante à existente hoje na França, segundo projeções do Censo
2010. Já somos um país em que a taxa de fecundidade (número de filhos que uma mulher tem ao
longo da vida fértil, que segundo o Ministério da Saúde é dos 15 aos 49 anos) é de apenas 1,67
filhos por mulher. Este referencial indica que estamos abaixo da taxa de reposição e equilíbrio da
população que seria de 2,1 filhos.
Os desafios que essas mudanças impõem são inúmeros, inclusive no planejamento dos
equipamentos de saúde onde os hospitais tem papel assistencial relevante. Decorrente destas
observações, um tema que ganhou especial interesse refere-se aos espaços e atenção aos
cuidados residenciais para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.
Função de alerta que o filme “Amor” apresenta em sua temática principal. Vencedor do Oscar de
Melhor Filme Estrangeiro em 2013, ele concorria em outras três categorias: Melhor Atriz
(Emanuelle Riva), Melhor Diretor para o austríaco/alemão Michael Heneke e Melhor Roteiro. O
filme já havia recebido prêmios importantes como Globo de Ouro, BAFTA, Palma de Ouro em
Cannes, entre outros.
Ao lado de Emanuelle Riva está o ator Jean-Louis Trintignant, que participou de importantes
produções como “Um homem e uma mulher” de Claude Lelouch e “Z” de Costa-Gravas, ambos em
1966, além de outros papéis importantes na história do cinema francês. Eles retratam, em “Amor”,
a um casal de músicos na faixa dos oitenta anos, que decide passar a última etapa de vida juntos
em sua residência, na intimidade que lhes pertence e permitindo-se os cuidados que lhes
pareciam adequados. Estes dois importantes atores, sob a narração de sutilezas do roteiro e da
direção de Haneke oferecem uma reflexão sobre decisões e questões de atenção à saúde para
idosos. Sobretudo para quem necessita dos serviços de home care ou assistência domiciliar.
Paradoxos e dimensões humanas naturalmente característicos para reflexões dos tempos, dos
ambientes de saúde e dos cuidados assistenciais.
Ao compreender o Sistema de Saúde do Brasil como um intricado mosaico de estratégias,
responsabilidades e procedimentos assistenciais, a questão dos Cuidados em Assistência
Domiciliar à Saúde (ADS), amplia esta complexa função da estratégia de desospitalização no
Brasil.
Em 2007 a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou o Relatório Global da OMS sobre
Prevenção de Quedas na Velhice, que foi traduzido e publicado pelo Ministério da Saúde do
Brasil em 2010 (veja aqui
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_prevencao_quedas_velhice.pdf)). Neste
mesmo ano, lançou na Série Pactos pela Saúde o documento Atenção à Saúde da Pessoa Idosa
e Envelhecimento, igualmente acessível através do site oficial
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/atencao_saude_pessoa_idosa_envelhecimento_v12.pdf).
Estes documentos servem como auxílio nos cuidados às necessidades desta parcela da
população.
A ADS promove, portanto, uma relevante discussão sobre os ajustes destes espaços residenciais
à nova função que se incorpora como ambiente para assistência à saúde. Ajustes e adequações
que podem provocar incompatibilidades funcionais, estabelecer a necessidade de profissionais
que considerem as questões ergonômicas e da arquitetura como facilitadores à realização da
função assistencial e da promoção à qualidade de vida dos seus usuários.
A altura dos degraus e alternativas de rampas, os materiais de revestimento dos pisos, a
instalação de corrimão e guarda-corpo, adequações nas dimensões da largura e altura das
portas, componentes de acessibilidade e de mobilidade que as residências e os ambientes
deverão promover à inclusão desta importante parcela da população. Habilitar e qualificar
profissionais de arquitetura, design e engenharia devidamente capacitados a realizar estas
funções é também um papel a ser cumprido nestas novas demandas funcionais.
Fábio Bitencourt
Arquiteto D Sc

domingo, 16 de junho de 2013

DE CAMINHO EM CAMINHO



Segue fazendo o bem provavelmente, não te faltarão espinhos e pedras.
Pedras, no entanto, servem-nos para construções e espinhos lembram rosas.
Não percas a oportunidade de auxiliar.
Se alguém te lança entraves à marcha, não te vincules à ideia do mal.
Reflete na Bondade de Deus e caminha.
Não acuses a ninguém. Compadece-te e age amparando.
Quem te pareça no erro, unicamente haverá estragado em si mesmo o sonho de amor e aperfeiçoamento com que nasceu.
Não gastes tempo, medindo obstáculos ou lastimando ocorrências infelizes.
Ouve as frases do bem que te induzem à frente e esquece tudo aquilo que se te representa por apelo à desistência ou desânimo.
Alguns dos minutos das horas de que disponhas investidos no reconforto aos Irmãos emparedados no sofrimento, ser-te-ão contados por créditos de alegria e de paz.
Sê a coragem dos que esmorecem e a consolação dos que perdem a esperança.
Onde encontres a presença da sombra, acende a luz da renovação.
Quando alguém te fale em tribulações do presente, destaca as possibilidades do futuro.
Aos irmãos que te exponham prejuízos de agora, aponta vantagens que virão.
Estende a própria alma na dádiva que fizeres.
De tudo quanto ouças e vejas, fales ou faças, prevalece tão-somente o amor que puseres nas próprias manifestações.
Se percebes a vizinhança da tempestade, não te esqueças de que acima das nuvens reina o céu azul.
E se te reconheces, dentro da noite, conserva a segurança de tua fé, recordando sempre de que o amanhã trará um novo alvorecer. 


quinta-feira, 13 de junho de 2013



                              Ame-se mais!

Seja você mesmo! Sempre! Mas seja o melhor que puder ser! E não se contente mais com uma vida acanhada e simples demais. 

Você é sim valioso do jeito que é porque foi feito assim com todo amor. O Criador tem planos maravilhosos já que você é único, especial, exclusivo, viu? E por não existir ninguém no mundo igual a você, e nunca vai existir, faça a sua vida valer a pena. Faça o melhor que puder de sua vida. 

Faça o melhor com você mesmo! E por você mesmo! Nem todos podem ser o melhor. Mas lembre-se sempre das habilidades, das competências com que você veio pra esse mundo. Continue trabalhando para desenvolver seus talentos. Ame-se mais! 

Ame e respeite mais as pessoas, principalmente aquelas que foram colocadas bem aí na sua frente. Sua história de vida está entrelaçada com o viver de muita gente e por isso pense no quanto você pode estar fazendo a diferença na vida das pessoas. 

A vida tem que valer a pena! Você também está construindo a sua e precisa se cuidar mais. E cuidar mais de todas as pessoas! Permita-se viver cada momento de sua vida atendo à milagrosa bênção que te foi concedida de poder estar vivo. 

Envolva-se amorosamente com todo mundo e então perceba que a felicidade estará sempre com você independente dos supostos sucessos que imagina. É muito mais importante fazer o seu melhor do que ser o melhor, viu? 

"É melhor ser do que ter. Ao invés de ter sucesso, procure ser alguém de valor" 

"Foi atravessando os rigores do inverno que o tempo chegou à primavera. ( recebi por e-mail de um amigo sem autoria)

segunda-feira, 3 de junho de 2013



Barulho de Carroça
Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio
no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno
silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais
alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia …
Perguntei ao meu pai:
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo mundo,
tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:
Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz…

quarta-feira, 29 de maio de 2013




Tesouro

Hoje é um grande dia!
Pois você ganhou na loteria e se tornou uma das pessoas mais ricas!
É isso mesmo, na loteria.
A loteria do maior de todos os bens que o ser humano possa ter.
Que maior tesouro poderia ter, se não a felicidade?
Do conhecimento e esclarecimento de todas ou quase todas as coisas que acontecem conosco, saber que nada é por acaso, e que, em tudo há uma lição?
Se conhecer a felicidade e o amor, saberá que os bens materiais são complementos e que tudo poderá vir a contento.
Terá forças para trabalhar e perceberá que ser feliz é muito mais do que você acha hoje.
Seja feliz com essa riqueza e lembre-se de dividi-la com todos ao seu redor.  Dorgival

quarta-feira, 22 de maio de 2013

21/Maio/2013

Insustentabilidade: cidades eficientes, o cenário possível 


Karine Tavares, O Globo


Sustentabilidade. O termo que surgiu e foi difundido como necessidade urgente de futuro já não assusta mais, mesmo ainda sendo um palavrão. A economia? Deve ser sustentável. A arquitetura? Só vale se for sustentável.
As cidades? Têm de ser sustentáveis! O termo foi tão usado que sua banalização pode cobrar um preço alto: de desejo de futuro, a sustentabilidade corre o risco de logo se tornar um conceito ultrapassado. Até porque, cidades sustentáveis podem existir? Ou esse é um conceito meramente utópico?
Pois já há quem o considere até pouco ambicioso. É o caso do decano da Universidade de Columbia, em Nova York, Mark Wigley, um dos pensadores do futuro das cidades. Em entrevista por telefone ao GLOBO, ele sentencia:
- Odeio o termo cidade sustentável, que seria o lugar onde não vai haver problemas. Acho que um conceito muito melhor é o da cidade que se volta para maximizar o que tem de bom, gerando mais e mais oportunidades e conexões entre seus habitantes.
Além de Wigley, o Morar Bem ouviu outros estudiosos do tema. Pedro Rivera, do Studio-X, braço brasileiro da Columbia, acredita numa cidade eficiente. Para os cariocas Flávio Ferreira e Ernani Freire, o conceito de sustentabilidade se perdeu em meio a ações pontuais que embora válidas são insuficientes, até por deixarem de lado questões como o adensamento de regiões centrais.
Já os professores Liza Andrade, da Universidade de Brasília, e Henri Acselrad, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da UFRJ, seguem esperançosos em relação ao futuro, apesar de considerarem que a complexidade do conceito perdeu espaço para a mercantilização do termo.

- A sustentabilidade acabou se tornando um produto de mercado e sua essência se perdeu. Prefiro pensar numa cidade eficiente - diz Rivera.
Eficiência, continua ele, que está tanto no uso de energia, água, comida, como na gestão da informação.

- As tecnologias já existem. Hoje, com um smartphone, qualquer um sabe onde pegar uma bicicleta para usar. A capacidade de processamento de informações é enorme e vai crescer exponencialmente nos próximos anos. Precisamos aprender a gerir essas informações, hoje fragmentadas, para tornar a operação das cidades eficiente.
Quando isso ocorrer, imagina Rivera, projetos em escala macro, como grandes hidrelétricas, serão desnecessários pois as soluções serão menores, mais simples e localizadas nos bairros, com um mix que atenda a todas as necessidades dos moradores: comércio, trabalho, moradia, estudo, saúde.
- É preciso evitar que a cidade se espraie ainda mais. Não faz sentido criar núcleos distantes onde não há infraestrutura porque isso vai trazer dificuldades de mobilidade. A cidade deve ser densa e pequena. Assim será possível ter um sistema de transporte coletivo bem resolvido - diz Flávio Ferreira.

Bons exemplos seriam cidades como Estocolmo, na Suécia, ou Copenhagen, na Dinamarca, que Liza Andrade chama de cidades humanas, aquelas pensadas para o convívio das pessoas e não para os automóveis. Ou, como imagina Wigley, um lugar de encontros:
- A cidade é a primeira grande mídia social.

Apesar de considerar cidades como Estocolmo ou Copenhagen bons exemplos de locais que fazem um bom caminho para o sustentável, a professora Liza Andrade, da UnB, lembra que não se deve simplesmente tentar copiar o que é feito em outros países. Defensora da sustentabilidade, ela acredita que a prática só é possível se partir antes da sociedade civil do que dos governos, e que é preciso avaliar as questões de cada local.
- Para mim, a palavra chave é contexto: cultural, social, político e econômico. Os princípios da sustentabilidade são universais mas as estratégias e técnicas devem ser contextualizadas e locais. É preciso ser específico para cada região.
No caso do Rio, por exemplo, embora ainda muito longe da realidade de cidades de países desenvolvidos, os estudiosos ouvidos pelo Morar Bem acreditam em seu potencial para ser essa cidade do futuro, mais humana e compacta. Mas é preciso pensar em novas soluções. Uma delas poderia ser o adensamento da região central, que receberia mais moradias:
- Não faz o menor sentido o centro histórico do Rio, que tem ótima qualidade arquitetônica e toda aquela infraestrutura, ser usado apenas 40 horas por semana. E por que não transformar os casarões e castelos de Santa Teresa em unidades multifamiliares? - sugere Ernani Freire.
Já Flavio Ferreira vai ainda mais longe. Para ele, além do Centro, a Zona Norte também deveria ser mais adensada, e até a ideia do que seria a região central da cidade deveria ser revista.
- O centro de uma cidade é o lugar que tem o maior fluxo de pessoas de manhã, chegando, e no fim da tarde, saindo. No Rio de Janeiro, isso vai além dos limites geográficos entre Lapa e Presidente Vargas. Começa na Tijuca e vai até o Leblon - avalia o arquiteto, que foi secretário de urbanismo do Rio na década de 1980.
O arquiteto Mark Wigley, um dos grandes pensadores das transformações urbanas, vê no Rio uma das grandes chances de se ter a cidade do futuro como ele imagina, cheia de conexões para seus habitantes, com ruas que ora são a estrada para o carro, ora são o espaço do pedestre ou para abrigar restaurantes, festas.
- No Rio de Janeiro, as ruas já têm um pouco essas qualidades. E a cidade é um laboratório fantástico para novas ideias, para se descobrir como os habitantes podem conviver. Está agora vivendo uma grande transformação, mas ainda assim não é e não será uma cidade terminada. Uma cidade é sempre um projeto.

sexta-feira, 10 de maio de 2013


 A VERDADE SOBRE A SAÚDE
20 de abril de 1950


Para explanar sobre o assunto, devo dizer inicialmente que a verdade, em matéria de saúde, está na adaptação e no respeito à Natureza. Essa é a condição fundamental.
Antes de mais nada, deve-se pensar: com que objetivo Deus criou o homem? Segundo nossa interpretação, foi para construir um mundo perfeito, de Verdade, Bem e Belo. É de se esperar, entretanto, que uma teoria como essa não seja aceita com muita facilidade. Evidentemente, não se sabe se levará dezenas, centenas, milhares ou até milhões de anos para se concretizar o mundo ideal. Todavia, observando os fatos do passado, vemos claramente que o mundo vem caminhando passo a passo neste sentido; ninguém poderá negá-lo. Deus é o espírito, e o homem é a matéria; ambos, o espírito e a matéria, em trabalho conjunto, estão em infinita evolução, tornando-se desnecessário dizer que o homem existe como instrumento de Deus para a construção do Mundo Perfeito. Conseqüentemente, sua responsabilidade é enorme.

A condição fundamental para a execução dessa obra grandiosa é a saúde. Deus atribuiu uma missão a cada pessoa, concedendo-lhe, logicamente, a saúde necessária para cumpri-la. Com efeito, se o homem estiver doente, significa que o sagrado objetivo de Deus não será alcançado. Tomando este princípio por base, concluiremos que a saúde é inerente ao homem, devendo ser o seu estado normal. O estranho é as pessoas serem acometidas de doenças com tanta facilidade, ou seja, ficarem em estado anormal. Sendo assim, apreender claramente os princípios da saúde e fazer o homem retornar ao estado normal está coerente com o objetivo de Deus.



A VERDADEIRA CAUSA DA DOENÇA ESTÁ NO "ESPÍRITO"


1.       A purificação do espírito reflete-se no corpo, ocasionando a cura da doença. Ainda assim, não podemos afirmar que o mal foi cortado pela raiz.
2.       Se a alma não foi elevada é impossível estar-se verdadeiramente tranqüilo e seguro.
3.       A elevação da alma só poderá ser obtida se a pessoa apreender a correta fé e praticá-la.
4.       Esse aprimoramento constitui a prática messiânica. Chegando a esse ponto, a pessoa não cometerá mais pecados; pelo contrário, começará a acumular virtudes.
5.       Além de ficar isenta de doenças e desgraças, poderá viver repleta de alegria e obter a graça de uma vida longa e virtuosa. Dessa forma, haverá progresso de toda a sua linha familiar.



A CAUSA DAS DOENÇAS E O PECADO


1.       Há dois tipos de pecados: os gerados nesta vida e os hereditários. Estes últimos são o acúmulo global dos pecados cometidos por muitos antepassados; os primeiros representam a soma dos atos pecaminosos praticados pela própria pessoa.
2.       Nós que vivemos atualmente, não somos seres surgidos do nada, sem relação com nada. Na verdade, representamos à síntese de centenas ou milhares de antepassados e existimos na extremidade desse elo.
3.       Somos, portanto, seres intermediários de uma seqüência infinita, formando uma existência individualizada no tempo. Em sentido amplo, somos um elo da corrente que une os antepassados com as gerações futuras; em sentido restrito, somos uma peça como a cunha, destinada a firmar a ligação entre nossos pais e nossos filhos.
4.       Devido ao sofrimento da pena imposta, o espírito vai pouco a pouco se elevando, mas os resíduos da purificação dos pecados fluem contínua e incessantemente para os seus descendentes que vivem no Mundo Material.
5.       Isso é como uma lei redentora, baseada na causa e efeito, em que o descendente - resultado da soma global dos seus antepassados - arca com uma parte dos pecados cometidos por eles. Trata-se de uma Lei Divina inerente à criação; por conseguinte, o homem não tem outro recurso senão obedecer a ela.
6.       Esses resíduos espirituais fluem sem cessar para o cérebro e a coluna vertebral do descendente, e, penetrando em seu espírito, imediatamente se materializam na forma de pus, que é a origem de todas as doenças.
Acredito que é nossa missão falar, voltados para o próprio interior, para os antepassados que constituem o nosso código genético: “Muito obrigado pelo seu longo período de espera. Eu vou entregá-los para que juntamente comigo todos possamos ser perdoados, purificados, salvos e ressuscitados”.