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Apenas sorrindo

Apenas sorrindo
Esse é meu jeito de encarar a vida...apenas sorrindo!!

quarta-feira, 29 de maio de 2013




Tesouro

Hoje é um grande dia!
Pois você ganhou na loteria e se tornou uma das pessoas mais ricas!
É isso mesmo, na loteria.
A loteria do maior de todos os bens que o ser humano possa ter.
Que maior tesouro poderia ter, se não a felicidade?
Do conhecimento e esclarecimento de todas ou quase todas as coisas que acontecem conosco, saber que nada é por acaso, e que, em tudo há uma lição?
Se conhecer a felicidade e o amor, saberá que os bens materiais são complementos e que tudo poderá vir a contento.
Terá forças para trabalhar e perceberá que ser feliz é muito mais do que você acha hoje.
Seja feliz com essa riqueza e lembre-se de dividi-la com todos ao seu redor.  Dorgival

quarta-feira, 22 de maio de 2013

21/Maio/2013

Insustentabilidade: cidades eficientes, o cenário possível 


Karine Tavares, O Globo


Sustentabilidade. O termo que surgiu e foi difundido como necessidade urgente de futuro já não assusta mais, mesmo ainda sendo um palavrão. A economia? Deve ser sustentável. A arquitetura? Só vale se for sustentável.
As cidades? Têm de ser sustentáveis! O termo foi tão usado que sua banalização pode cobrar um preço alto: de desejo de futuro, a sustentabilidade corre o risco de logo se tornar um conceito ultrapassado. Até porque, cidades sustentáveis podem existir? Ou esse é um conceito meramente utópico?
Pois já há quem o considere até pouco ambicioso. É o caso do decano da Universidade de Columbia, em Nova York, Mark Wigley, um dos pensadores do futuro das cidades. Em entrevista por telefone ao GLOBO, ele sentencia:
- Odeio o termo cidade sustentável, que seria o lugar onde não vai haver problemas. Acho que um conceito muito melhor é o da cidade que se volta para maximizar o que tem de bom, gerando mais e mais oportunidades e conexões entre seus habitantes.
Além de Wigley, o Morar Bem ouviu outros estudiosos do tema. Pedro Rivera, do Studio-X, braço brasileiro da Columbia, acredita numa cidade eficiente. Para os cariocas Flávio Ferreira e Ernani Freire, o conceito de sustentabilidade se perdeu em meio a ações pontuais que embora válidas são insuficientes, até por deixarem de lado questões como o adensamento de regiões centrais.
Já os professores Liza Andrade, da Universidade de Brasília, e Henri Acselrad, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da UFRJ, seguem esperançosos em relação ao futuro, apesar de considerarem que a complexidade do conceito perdeu espaço para a mercantilização do termo.

- A sustentabilidade acabou se tornando um produto de mercado e sua essência se perdeu. Prefiro pensar numa cidade eficiente - diz Rivera.
Eficiência, continua ele, que está tanto no uso de energia, água, comida, como na gestão da informação.

- As tecnologias já existem. Hoje, com um smartphone, qualquer um sabe onde pegar uma bicicleta para usar. A capacidade de processamento de informações é enorme e vai crescer exponencialmente nos próximos anos. Precisamos aprender a gerir essas informações, hoje fragmentadas, para tornar a operação das cidades eficiente.
Quando isso ocorrer, imagina Rivera, projetos em escala macro, como grandes hidrelétricas, serão desnecessários pois as soluções serão menores, mais simples e localizadas nos bairros, com um mix que atenda a todas as necessidades dos moradores: comércio, trabalho, moradia, estudo, saúde.
- É preciso evitar que a cidade se espraie ainda mais. Não faz sentido criar núcleos distantes onde não há infraestrutura porque isso vai trazer dificuldades de mobilidade. A cidade deve ser densa e pequena. Assim será possível ter um sistema de transporte coletivo bem resolvido - diz Flávio Ferreira.

Bons exemplos seriam cidades como Estocolmo, na Suécia, ou Copenhagen, na Dinamarca, que Liza Andrade chama de cidades humanas, aquelas pensadas para o convívio das pessoas e não para os automóveis. Ou, como imagina Wigley, um lugar de encontros:
- A cidade é a primeira grande mídia social.

Apesar de considerar cidades como Estocolmo ou Copenhagen bons exemplos de locais que fazem um bom caminho para o sustentável, a professora Liza Andrade, da UnB, lembra que não se deve simplesmente tentar copiar o que é feito em outros países. Defensora da sustentabilidade, ela acredita que a prática só é possível se partir antes da sociedade civil do que dos governos, e que é preciso avaliar as questões de cada local.
- Para mim, a palavra chave é contexto: cultural, social, político e econômico. Os princípios da sustentabilidade são universais mas as estratégias e técnicas devem ser contextualizadas e locais. É preciso ser específico para cada região.
No caso do Rio, por exemplo, embora ainda muito longe da realidade de cidades de países desenvolvidos, os estudiosos ouvidos pelo Morar Bem acreditam em seu potencial para ser essa cidade do futuro, mais humana e compacta. Mas é preciso pensar em novas soluções. Uma delas poderia ser o adensamento da região central, que receberia mais moradias:
- Não faz o menor sentido o centro histórico do Rio, que tem ótima qualidade arquitetônica e toda aquela infraestrutura, ser usado apenas 40 horas por semana. E por que não transformar os casarões e castelos de Santa Teresa em unidades multifamiliares? - sugere Ernani Freire.
Já Flavio Ferreira vai ainda mais longe. Para ele, além do Centro, a Zona Norte também deveria ser mais adensada, e até a ideia do que seria a região central da cidade deveria ser revista.
- O centro de uma cidade é o lugar que tem o maior fluxo de pessoas de manhã, chegando, e no fim da tarde, saindo. No Rio de Janeiro, isso vai além dos limites geográficos entre Lapa e Presidente Vargas. Começa na Tijuca e vai até o Leblon - avalia o arquiteto, que foi secretário de urbanismo do Rio na década de 1980.
O arquiteto Mark Wigley, um dos grandes pensadores das transformações urbanas, vê no Rio uma das grandes chances de se ter a cidade do futuro como ele imagina, cheia de conexões para seus habitantes, com ruas que ora são a estrada para o carro, ora são o espaço do pedestre ou para abrigar restaurantes, festas.
- No Rio de Janeiro, as ruas já têm um pouco essas qualidades. E a cidade é um laboratório fantástico para novas ideias, para se descobrir como os habitantes podem conviver. Está agora vivendo uma grande transformação, mas ainda assim não é e não será uma cidade terminada. Uma cidade é sempre um projeto.

sexta-feira, 10 de maio de 2013


 A VERDADE SOBRE A SAÚDE
20 de abril de 1950


Para explanar sobre o assunto, devo dizer inicialmente que a verdade, em matéria de saúde, está na adaptação e no respeito à Natureza. Essa é a condição fundamental.
Antes de mais nada, deve-se pensar: com que objetivo Deus criou o homem? Segundo nossa interpretação, foi para construir um mundo perfeito, de Verdade, Bem e Belo. É de se esperar, entretanto, que uma teoria como essa não seja aceita com muita facilidade. Evidentemente, não se sabe se levará dezenas, centenas, milhares ou até milhões de anos para se concretizar o mundo ideal. Todavia, observando os fatos do passado, vemos claramente que o mundo vem caminhando passo a passo neste sentido; ninguém poderá negá-lo. Deus é o espírito, e o homem é a matéria; ambos, o espírito e a matéria, em trabalho conjunto, estão em infinita evolução, tornando-se desnecessário dizer que o homem existe como instrumento de Deus para a construção do Mundo Perfeito. Conseqüentemente, sua responsabilidade é enorme.

A condição fundamental para a execução dessa obra grandiosa é a saúde. Deus atribuiu uma missão a cada pessoa, concedendo-lhe, logicamente, a saúde necessária para cumpri-la. Com efeito, se o homem estiver doente, significa que o sagrado objetivo de Deus não será alcançado. Tomando este princípio por base, concluiremos que a saúde é inerente ao homem, devendo ser o seu estado normal. O estranho é as pessoas serem acometidas de doenças com tanta facilidade, ou seja, ficarem em estado anormal. Sendo assim, apreender claramente os princípios da saúde e fazer o homem retornar ao estado normal está coerente com o objetivo de Deus.



A VERDADEIRA CAUSA DA DOENÇA ESTÁ NO "ESPÍRITO"


1.       A purificação do espírito reflete-se no corpo, ocasionando a cura da doença. Ainda assim, não podemos afirmar que o mal foi cortado pela raiz.
2.       Se a alma não foi elevada é impossível estar-se verdadeiramente tranqüilo e seguro.
3.       A elevação da alma só poderá ser obtida se a pessoa apreender a correta fé e praticá-la.
4.       Esse aprimoramento constitui a prática messiânica. Chegando a esse ponto, a pessoa não cometerá mais pecados; pelo contrário, começará a acumular virtudes.
5.       Além de ficar isenta de doenças e desgraças, poderá viver repleta de alegria e obter a graça de uma vida longa e virtuosa. Dessa forma, haverá progresso de toda a sua linha familiar.



A CAUSA DAS DOENÇAS E O PECADO


1.       Há dois tipos de pecados: os gerados nesta vida e os hereditários. Estes últimos são o acúmulo global dos pecados cometidos por muitos antepassados; os primeiros representam a soma dos atos pecaminosos praticados pela própria pessoa.
2.       Nós que vivemos atualmente, não somos seres surgidos do nada, sem relação com nada. Na verdade, representamos à síntese de centenas ou milhares de antepassados e existimos na extremidade desse elo.
3.       Somos, portanto, seres intermediários de uma seqüência infinita, formando uma existência individualizada no tempo. Em sentido amplo, somos um elo da corrente que une os antepassados com as gerações futuras; em sentido restrito, somos uma peça como a cunha, destinada a firmar a ligação entre nossos pais e nossos filhos.
4.       Devido ao sofrimento da pena imposta, o espírito vai pouco a pouco se elevando, mas os resíduos da purificação dos pecados fluem contínua e incessantemente para os seus descendentes que vivem no Mundo Material.
5.       Isso é como uma lei redentora, baseada na causa e efeito, em que o descendente - resultado da soma global dos seus antepassados - arca com uma parte dos pecados cometidos por eles. Trata-se de uma Lei Divina inerente à criação; por conseguinte, o homem não tem outro recurso senão obedecer a ela.
6.       Esses resíduos espirituais fluem sem cessar para o cérebro e a coluna vertebral do descendente, e, penetrando em seu espírito, imediatamente se materializam na forma de pus, que é a origem de todas as doenças.
Acredito que é nossa missão falar, voltados para o próprio interior, para os antepassados que constituem o nosso código genético: “Muito obrigado pelo seu longo período de espera. Eu vou entregá-los para que juntamente comigo todos possamos ser perdoados, purificados, salvos e ressuscitados”.